Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento.
Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada.
Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.
Os Espíritos não podem degenerar.
À medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição.
Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece.
Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.
Um homem pode, nas suas novas existências, descer mais baixo do que esteja na atual, com relação à posição social, mas não como Espírito.
Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final de todos os homens, o Espírito não tem que passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo. Muitos_são_os_mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau.
Entre o estado correspondente às últimas encarnações e o de Espírito_puro, não há linha divisória perfeitamente demarcada. Semelhante demarcação não existe. A diferença entre um e outro estado se vai apagando pouco a pouco e acaba por ser imperceptível, tal qual se dá com a noite às primeiras claridades do alvorecer.
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