MUSICOTERAPIA

“A musicoterapia consiste no uso da música e de seus elementos musicais - som, ritmo, melodia, harmonia -  por um musicoterapeuta, com um paciente ou grupo, no processo designado para facilitar e promover comunicação, aprendizagem, movimentação, expressão, organização, com o fim de promover mudanças e satisfazer necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas” (Federação mundial de musicoterapia (WFMT))

Todas as civilizações têm conhecido a influência da música, principalmente como elementos produtores de mudanças nas pessoas. Comecemos do começo.

Podemos observar os efeitos que a música pode causar em alguém nos episódios onde  Davi tocava sua harpa para o rei Saul,  quando este era afetado pelo espírito mau  - fato relatado no livro de 1 Samuel -  e assim o acalmava rapidamente.

Platão, filósofo grego, afirmava que “a música é o remédio da alma” e que chega ao corpo por intermédio dela; ele acreditava que a alma poderia ser condicionado pela música assim como o corpo para a ginástica.

Demócrito, outro filósofo grego, afirmava com convicção que o som melodioso da flauta doce conseguia combater os efeitos da picada de serpentes venenosas. Esse “poder” da flauta cuja melodia encanta as próprias serpentes na Índia desde os tempos mais antigos, ganhou fama durante a idade medieval. Acreditava-se que o som da flauta doce era capaz de curar crises de dor ciática, como os registros da época confirmam.
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