segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.

Lamennais - Paris, 1862
15- Um homem corre perigo de morte. Para salvá-lo, é preciso arriscar a nossa própria vida; sabe-se que aquele homem é um malfeitor, e
que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Devemos, apesar disso,
arriscar-nos para salvá-lo?
Esta é uma questão muito importante e que naturalmente pode
ocorrer. Responderei segundo meu adiantamento moral, uma vez
que se trata de saber se devemos arriscar a nossa vida ainda que
seja por um malfeitor. O devotamento é cego. Se socorremos a um
inimigo, devemos, portanto, socorrer um inimigo da sociedade,
numa palavra, um malfeitor. Acreditais que é apenas à morte que
se vai arrancar esse infeliz? É, talvez, a toda sua vida passada.
Pensai que, nesses rápidos instantes em que se acabam os últimos minutos de vida, o homem perdido revê sua vida passada, ou
melhor, ela se ergue diante dele.
 Quem sabe, a morte estará chegando muito cedo para ele. 
A reencarnação poderá ser-lhe terrível.
Coragem, portanto, homens! 
Vós a quem a ciência espírita esclareceu; socorrei-o, arrancai-o à sua condenação e, então, talvez esse homem, que morreria vos insultando, se lançará em vossos bra-
ços. No entanto, não é preciso perguntar se ele o fará ou não;
salvando-o, obedeceis a essa voz do coração que vos diz: “Podeis
salvá-lo, salvai-o

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