quarta-feira, 27 de junho de 2012

MANTRAS

É particularmente interessante discutir a questão dos mantras, considerando que a abordagem dos europeus difere da dos tibetanos. No Tibete, a tradição budista é, com efeito, muito antiga e conseqüentemente todos admitem que a recitação dos mantras traz efeitos benéficos. Os ocidentais, por sua vez, vêem, na maioria das vezes, os mantras apenas como palavras, uma atividade da palavra, e não sabem muito bem se produzem qualquer efeito. Não têm idéia muito clara de como essas palavras podem agir sobre a mente  

   De uma certa maneira, é verdade que as palavras são apenas sons que se perdem no espaço. Todavia, elas são os vetores de um poder muito grande. Esse poder é evidente mesmo em situações muito comuns. Suponham que uma pessoa diga a outra: "Você é mesmo formidável; o que você faz é extraordinário, etc." Quem é elogiado, sente uma certa alegria, até uma certa exaltação. Se, ao contrário, dirige à mesma pessoa críticas ou observações desagradáveis, ela ficará encolerizada. Alegria e cólera são provocadas pelas palavras: é um sinal claro de seu poder, que é exercido em vários domínios, como se pode constatar facilmente.Além disso, todo mundo sabe a importância que as palavras desempenham em nossos estudos, dos quais são um veículo indispensável. Um provérbio tibetano salienta muito bem a força da palavra:

As palavras não tem nem pontas, nem corte,
Mas podem ferir o coração de um homem.

ANJO DE LUZ

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